domingo, 18 de agosto de 2013

América poderá deixar o Barrettão

Barrettão

O que parecia apenas uma pinimba de torcedores, contra o fato do estádio Barrettão não ter levado sorte ao América. Essa semana ganhou corpo e o assunto do possível volta do América ao estádio Nazarenão, em Goianinha,passou a ser tratado abertamente até por um dos maiores prejudicados com a situação: Marcone Barretto. O empresário revelou ao Blog de Marcos Lopes, no site da Rádio Globo Natal, que foi cientificado pelo presidente americano, Alex Padang, sobre a insatisfação com alguns pontos do estádio de Ceará-Mirim, tendo como um dos focos principais o campo de jogo.
Apesar de confirmação do empresário, Alex Padang afirmou que prefere não falar sobre o assunto e não confirma que já esteja negociando o possível retorno ao Nazarenão, com o prefeito de Goianinha Júnior Rocha. Existe um contrato firmado entre o América e o empresário Marcone Barretto, que expira no final do Estadual de 2014, pelo qual o clube natalense é obrigado a mandar 60% dos seus jogos no Barrettão.
Ciente da insatisfação, Marcone Barretto disse que não pretende causar empecilho algum ao clube, estando disposto, inclusive, a dispensar a diretoria americana da multa rescisória, caso a diretoria opte pela troca do Barrettão pelo Nazarenão. “Disse ao Alex(Padang, presidente do América) que ele fique a vontade, não vou  atrapalhar e nem vou exigir multa. Reconheço que alguns problemas eu não consegui solucionar, o América reclama muito do gramado e se sair do Barrettão vai ajudar o América que seja assim”, afirmou Marcone Barretto. A questão é que a cidade de Ceará-Mirim não se mostrou atraente e não confirmou o bom mercado de público para o clube, devido a uma série de outros problemas. “Existem problemas de acesso, problemas que eu tentei, com o apoio deputado estadual  Hermano Moraes, solucionar mas não conseguimos. O gramado é um problema que depende apenas de mim, e dentro de mais 15, 20 dias ele vai estar muito bom já que estão proibidos treinos no estádio”, reconheceu o empresário.
Como desportistas e deixando de lado os possíveis lucros com a permanência do América atuando em Ceará-Mirim, reforça que se trocar de estádio será suficiente para evitar que o clube seja rebaixado, ele não pretende impor qualquer tipo de obstáculo. “O estádio que construí com recursos próprios e que ainda não está pronto representa algo em torno de 2% do meu patrimônio e é parte de um projeto maior e não tem problema. Lamento que o América saia, gostaria que ele ficasse em Ceará-Mirim, mas de minha parte não tem problemas”, reforçou.
Fonte: Tribuna do Norte

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