O assunto vem sendo amplamente discutido, mas o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, se mostrou taxativo em considerar a inclusão de quatro novos clubes na Copa do Nordeste uma alteração complicada de se realizar. “Como é que vamos incluir mais clubes na competição? Vamos apenas repartir o bolo com mais gente?”, questionou o dirigente baiano, ressaltando ainda que a CBF não tem o poder de interferir na organização da copa sem levar em consideração o posicionamento da Liga NE.
“Não vale a pena acrescer o número de participantes, isso só iria diminuir a cota que cada um dos atuais participantes da copa têm direito a receber, fato que pode tornar a competição inviável para os clubes. A Liga é quem banca todas as despesas com a competição e da forma como está apresentada, nós só iriamos aumentar as nossas despesas”, ressaltou Alexi Portela. Ele lembrou ainda que o fato de a CBF ter incluído a competição no Calendário Nacional do Futebol foi motivado por uma disputa judicial ganha pela Liga do Nordeste, que assinou contrato para entidade controladora do futebol nacional tutelar a Copa do Nordeste pelos próximos dez anos. “Reconhecemos e consideramos importante as ações realizadas pela CBF, mas o presidente da casa não pode tomar nenhuma atitude em relação a Copa do Nordeste sem a anuência da Liga do Nordeste”, reforçou. Portela fez questão de ressaltar que a preocupação dele, como dirigente, é meramente econômica, uma vez que não foi apresentado nenhum aporte financeiro que venha tornar viável o aumento no número de clubes. “Aparecendo as verbas, novos patrocínios que garantam a participação dos clubes do Piauí e do Maranhão não haverá problema. Eles contam com bons estádios, tem um público apaixonado por futebol e viriam agregar. Mas essa alteração aumentaria muito os nossos gastos”, salienta. “O que existe hoje é que a Copa Nordeste fica do jeito que está”, destacou.
Números
Segundo o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo Lobato Gonçalves, o presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, garantiu a alteração na fórmula de disputa do “Nordestão” já para 2015, com a inclusão de mais quatro clubes: sendo duas vagas para o Maranhão e duas para o Piauí. Em reunião realizada pelos membros da Liga do Nordeste, no último dia 17 de fevereiro em Recife, a proposta acordada para possível inclusão dos dois novos representantes foi a seguinte: uma vaga a cada um dos estados, mais a inclusão de outro clube pelo ranking nordestino ou da CBF, além de garantir a vaga automática do campeão de uma edição para outra. Hoje a qualificação é realizada apenas se observando as colocações dos Estaduais. Encerrada no dia 09 de abril, a Copa do Nordeste apresentou resultados indiscutíveis de uma competição bem sucedida e que deixa legado para os clubes. A final ocorreu com recorde de público no Brasil, neste ano. Foi também recorde do estádio após a reforma, superando o público de Brasil x México, na Copa das Confederações. O valor de premiação somados ao de bilheteria renderam R$ 20 milhões aos clubes, cinco a mais do que no ano passado. O público médio foi de 7.897 pessoas por partida, a maior média entre as competições realizadas no primeiro semestre.
Números
Segundo o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo Lobato Gonçalves, o presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, garantiu a alteração na fórmula de disputa do “Nordestão” já para 2015, com a inclusão de mais quatro clubes: sendo duas vagas para o Maranhão e duas para o Piauí. Em reunião realizada pelos membros da Liga do Nordeste, no último dia 17 de fevereiro em Recife, a proposta acordada para possível inclusão dos dois novos representantes foi a seguinte: uma vaga a cada um dos estados, mais a inclusão de outro clube pelo ranking nordestino ou da CBF, além de garantir a vaga automática do campeão de uma edição para outra. Hoje a qualificação é realizada apenas se observando as colocações dos Estaduais. Encerrada no dia 09 de abril, a Copa do Nordeste apresentou resultados indiscutíveis de uma competição bem sucedida e que deixa legado para os clubes. A final ocorreu com recorde de público no Brasil, neste ano. Foi também recorde do estádio após a reforma, superando o público de Brasil x México, na Copa das Confederações. O valor de premiação somados ao de bilheteria renderam R$ 20 milhões aos clubes, cinco a mais do que no ano passado. O público médio foi de 7.897 pessoas por partida, a maior média entre as competições realizadas no primeiro semestre.
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