terça-feira, 18 de outubro de 2016

O valor dos elencos da Serie C 2016


virando jogo

Mais uma vez favorito na Série C, o Fortaleza tinha um elenco com valor de mercado muito superior às demais equipes. Porém, pelo terceiro ano seguido, os cearenses deixaram o acesso escapar no jogo decisivo em pleno Castelão lotado. Para se ter uma ideia do trauma do Leão, os valores somados dos elencos de Guarani e Juventude – duas equipes tradicionais que conseguiram subir – não superam o valor de mercado do time do Fortaleza.

Porém, diferentemente do que acontece nas Séries A e B, a análise em relação ao Fortaleza é diferente. Como a Série C não é disputada por pontos corridos, é mais natural que o time mais qualificado não seja, necessariamente, premiado. A liderança do Grupo A, na primeira fase da competição, fez valer o elenco mais valorizado do torneio, mas no mata-mata a história muda.

Outro time que chama a atenção pelo alto valor de mercado dos seus atletas é o Tombense, que nem conseguiu se classificar para a fase final. Nesse caso, contudo, é possível observar que o valor do elenco não reflete, obrigatoriamente, o potencial. Famoso por ser um clube de empresários, com negociações a todo vapor pelo Brasil, o time de Tombos tem um plantel inchado, o que causa uma “supervalorização”.

Completando os oito elencos mais valorizados da Série C, estão mais quatro equipes que avançaram às quartas de final: ABC, Botafogo-PB, Juventude e Guarani – três das quais conseguiram o acesso. Apenas três clubes do mata-mata não estão entre os elencos mais caros: Boa Esporte (que subiu para a Série B), Botafogo-SP e ASA. A equipe de Arapiraca, por sinal, teve desempenho louvável no torneio, considerando que seu elenco é um dos menos valiosos dentre as 20 equipes.

Já entre os rebaixados à Série D, as grandes decepções foram a Portuguesa e o América-RN. Equipes tradicionais, acostumadas a frequentar inclusive a Série A, a dupla não estava entre os elencos mais valorizados, mas também não tinham equipe para cair, especialmente o time de Natal: avaliado em 2,55 milhões de euros, o América-RN tinha um elenco quatro vezes mais valioso que o do ASA.

Apesar do formato de competição ser outro, a lição é a mesma das Séries A e B: ter jogadores valorizados no mercado pode ajudar, mas não é certeza de sucesso.

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