A disposição da diretoria abecedista de destinar ao América uma carga de 2.800 ingressos para o clássico de amanhã, válido pela última rodada da série B, não fez a diretoria do alvirrubro mudar de ideia quanto ao "boicote branco" ao jogo. O nível de desentendimento entre as partes continua alto. O presidente Alex Padang disse que não irá solicitar os ingressos, lembrando da série de fatos ocorridos na final do Campeonato Estadual, quando o alvinegro impôs uma série de limitação aos torcedores do América. Do lado abecedista, o presidente Rubens Guilherme afirmou ser difícil qualquer tipo de entendimento com o adversário.
"O América não está propondo boicote ao jogo contra o ABC. Eu apenas acho que eles realizaram um série de restrições aos nossos torcedores na final do Estadual, os americanos sofreram muito naquele dia. Depois pregaram jogo de torcida única e, pelo visto, eles conseguiram o que queriam. Não vejo os torcedores americanos demonstrando vontade de ir a esse jogo de amanhã", afirmou Padang, ressaltando que assim o rival poderá fazer tranquilo o que o presidente Rubens Guilherme vem pregando em sua entrevistas: uma confraternização abecedista.
"Ele não convidou ninguém de fora. Confraternização é um tipo de evento fechado e sendo assim, não iremos pegar ingressos, nem vamos ocupar o camarote de visitantes. Lugar da diretoria do América e a torcida alvirrubra será na nossa sede social, onde iremos instalar um telão para acompanhar o clássico. Que na verdade não passará de um amistoso de despedida da temporada", enfatizou Alex Padang.
Se os americanos querem dar um caráter amistoso, os abecesdistas que vêm de cinco derrotas consecutivas para o adversário, não encaram o confronto dessa mesma forma. "Os jogadores se mostram bastante motivados para quebrar essa série de invencibilidade. Estamos apostando na realização de uma grande partida", disse Rubens Guilherme.
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