texto da Tribuna do Norte:
O campeonato Potiguar começa hoje e encara um grande desafio em sua 97ª edição: a crise econômica do país e a crise técnica em seus dois principais clubes, ABC e América. A rodada de hoje conta com ABC x Palmeiras e Potiguar x Globo. Amanhã já teremos o primeiro clássico, Alecrim x América, pela manhã e na sequência: Assu x Baraúnas. Programado para 10 clubes, o Campeonato Potiguar teve que se adaptar após a desistência de Coríntians de Caicó e Santa Cruz. Ambos alegaram falta de recursos devido a soma da crise econômica com a crise hídrica (seca) para pedir licenciamento da competição.
Além do representante do Seridó e do Trairi, outros clubes sofreram para poder estar em campo no torneio estadual. O Alecrim, rompeu uma parceria que mal acabara de iniciar às vésperas da estreia e joga amanhã com uma equipe de “retalhos”. O Baraúnas chegou a pedir o adiamento do jogo contra o Assu por não ter resolvido pendências financeiras junto à Federação Norte-rio-grandense de Futebol – FNF e não ter conseguido regularizar atletas.
Os favoritos de sempre, ABC e América precisaram se desdobrar financeiramente para montar elencos minimamente competitivos. O Alvirrubro, que esperava o acesso para a Série B e não conseguiu teve que se contentar com os recursos financeiros que já tinha em 2015 para elaborar os gastos para 2016. Fez o certo e conseguiu segurar uma base que o coloca adiante dos concorrentes nesse início de temporada. O Alvinegro perdeu a verba da TV e o patrocínio de um banco federal após o rebaixamento. O orçamento foi diminuído e o clube ainda teve que enfrentar uma eleição presidencial tumultuada. Resultado disso: atraso na preparação e mais apostas que realidades no time do certame.
Entre os clubes de fora da capital, destaque para o equilibrado Globo. Sem problemas financeiros aparentes, o time manteve uma base e foi o que mais se preparou. Já o Potiguar/M e o Assu entram em campo como candidatos a zebra da competição.
ABC
Depois do rebaixamento para a série C na temporada passada, o ABC teve que fazer uma reconstrução para iniciar 2016. Começou pela presidência do clube, com o retorno de Judas Tadeu ao comando, no lugar de Rubens Guilherme Dantas. E, dentro de campo, o time foi praticamente mudado. De 2015, ficaram apenas os jogadores da base e o volante Márcio Passos. No comando da equipe, veio Narciso, ex-jogador do Santos, que teve passagens vitoriosas pelas bases do Corinthians, Santos e Palmeiras, além de ter feito bons trabalhos na Linense e Penapolense, ambos de São Paulo. Com pouco tempo de trabalho para remontar o time, o técnico do ABC sabe das dificuldades que vai enfrentar nesse início de temporada, mas, garante que o Alvinegro vai vir forte para buscar o título, que não vem desde 2012.
“Lógico que não teremos a equipe que queremos para a nossa estreia contra o Palmeira. Ainda falta chegar o Lúcio Flávio, mas estamos trabalhando, correndo contra o tempo e vamos ter uma boa equipe para começar bem a competição”, afirmou Narciso.
TIME BASE
Vaná; Filipi Souza, Gabriel, Gustavo Bastos e Hugo; Márcio Passos, Bida, Erivélton e Lúcio Flávio; Nando e Alemão.
Técnico: Narciso
ALECRIM
O Alecrim não está tendo vida fácil em 2016. O ano começou até promissor, com a nova direção do clube acertando uma parceria com uma empresa paulista que iria trazer atletas e comissão técnica para o Alviverde, assumindo os custos de todos. Mas, o que parecia bom não durou nem uma semana e o acerto foi desfeito. Com isso, o técnico Fernando Tonet, que continuou na comissão técnica, teve que refazer, não só os planos, como também a grande maioria do elenco, já que aqueles atletas que chegaram através da patrocinadora, foram dispensados. Por conta disso, um novo grupo foi montado às pressas e o tempo de trabalho para a estreia do Estadual foi reduzido para apenas cinco dias de pré temporada.
“É complicado, bem difícil trabalhar dessa maneira. Primeiro, estava fazendo a pré temporada com um grupo e depois que a parceria foi desfeita, mudou todo o elenco e, em questão de dois dias, estava com um grupo completamente novo nas mãos. Então, ainda estou conhecendo os jogadores e essa semana foi de muita conversa”, disse Tonet.
TIME BASE
Messi; Albert, Cleilson, Charles e Douglas (Francisco); Felipe Potiguar, Arês, Santiago e David; Ronaldo e Thiago Santos.
Técnica: Fernando Tonet.
AMÉRICA
Atual bicampeão estadual, o América entra no campeonato querendo seu terceiro título em sequência. E, para isso, o novo presidente rubro, Beto Santos, promoveu uma pequena reformulação no elenco, que foi eliminado ainda na primeira fase da série C do Brasileiro em 2015. Mas, manteve uma base da equipe, com jogadores consagrados pelos torcedores, como Flávio Boaventura e Zé Antônio Potiguar, além do atacante Thiago Potiguar e o grande nome do time, o meia Cascata.
Eles vão dar o suporte necessário para que Aluísio Guerreiro, uma surpresa quando foi anunciado como técnico americano para 2016, poder fazer um bom trabalho no comando do time e manter a hegemonia rubra no futebol potiguar, alcançada nas últimas temporadas.
“Com o comportamento excelente do grupo, com a diretoria não medindo esforços para nos dar condições e com a união de toda a comissão técnica, o trabalho não tem como dar errado. É muito satisfatório ver que as coisas estão correndo de forma positiva aqui no América. Isso dá tranquilidade”, disse.
TIME BASE
Pantera; Gabriel, Flávio Boaventura, Zé Antônio e Alex Cazumba; Felipe Macena, Thiago Dutra e Cascata; Mateuzinho (Reys), Thiago Potiguar e Luiz Eduardo. Técnico: Aluísio Guerreiro.
GLOBO
Desde de que foi fundado, em 2012, o Globo sempre entra no campeonato estadual para brigar pelas posições de cima da tabela. Nesse curto período de existência, a equipe já foi campeã da segunda divisão do Estadual e vice na primeira divisão, isso em 2014, quando perdeu o título para o América. Para esse ano, o presidente do clube, Marconi Barretto projeta uma disputa mais acirrada, com sua equipe brigando por uma das vagas nas competições nacionais do segundo semestre, como a série D e de 2017, como Copa do Brasil e do Nordeste. “É uma competição de tiro curto e não podemos errar. Vamos colocar em prática tudo que foi treinado e vamos buscar o caminho da vitória, respeitando a equipe do Potiguar. Vai ser difícil, mas vamos buscar os nossos objetivos”, afirmou Higor César.
A base do time é praticamente a mesmo que vem atuando nas últimas temporadas, com Rafael, Jamerson, Renatinho Potiguar e Romarinho. E, no comando da equipe está o técnico Higor César, que retornou ao clube no final da temporada passada.
TIME BASE
Rafael; Geovane, Alex, Jamerson e Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Renatinho Potiguar e Rivaldo; Romarinho e Vavá.
Técnico: Higor César.
PALMEIRA
A situação do Palmeira é uma das mais complicadas das equipes que vão participar do campeonato estadual. O time tem pouco investimento e, por isso, não consegue contratar jogadores de renome no futebol do Rio Grande do Norte. A grande aposta são os jovens que vieram trazidos pela empresa parceira do clube, para tentar armar uma equipe competitiva. E, para isso, a direção contratou o experiente lateral direito Índio, de 36 anos, que foi campeão brasileiro e mundial pelo Corinthians. Ele chega para ser a referência da equipe dentro de campo. “Só em poder ter um jogador como Índio no nosso elenco, que foi campeão por onde passou, já mostra um Palmeira bem diferente do que o que vinha disputando o campeonato nos últimos anos”, afirmou o presidente do clube, Cal.
TIME BASE
Escalação não divulgada pela direção do clube de Goianinha.
BARAÚNAS
Diferente da edição passada do Campeonato Estadual, quando o time precisou sair de Mossoró para cumprir cinco jogos devido punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/RN), o Baraúnas inicia a disputa jogando no seu campo habitual – Estádio Nogueirão –, junto com a sua fanática torcida. “O povo de Macau nos recebeu muito bem no ano passado, fizemos parceria com a Prefeitura de lá, mas atuar no campo em que o time conhece e principalmente jogar ao lado da sua torcida, é outra coisa bem diferente, muito importante. Isso nos anima”, comentou a presidente Josirene Ribeiro se referindo à cidade litorânea, que foi a “casa” do tricolor em 2015. Este ano, o “Leão” apresenta uma mescla de atletas conhecidos da torcida e outros bem novatos.
TIME BASE
Érico; Victor, Nildo e Cláudio Baiano; Batata, Junior Borracha, Da Silva, Murillo e Deivinho; Fabinho Cambalhota e Robert.
Técnico: Givanildo Sales.
POTIGUAR
O Potiguar começa a disputa sob a desconfiança do torcedor e da mídia. Isso porque o time teve pouco tempo de preparação – apenas 17 dias – e ainda assim precisou dispensar e contratar algumas peças, o que expõe um planejamento meio confuso. No entanto, a sua diretoria responsabilizou à crise econômica que afetam vários segmentos do Brasil e também o atraso da Prefeitura no repasse de verba ainda referente o patrocínio do campeonato de 2015 à dificuldade de viabilizar o time para iniciar a preparação com todos os atletas em dezembro. O problema incomodou o técnico Bira Lopes, que demonstrou preocupação. Ele teve que refazer toda a programação de trabalho, precisando “queimar etapas” de treinos específicos para se readequar à realidade.
TIME BASE
Santos, Ramon, Anselmo e Marinho (Pedro Dias); Magno, Jozicley, Dunga, Radames e Ciel; Carlos Alberto e João Manoel. Técnico: Bira Lopes.
ASSU
O Assu está de volta à elite do futebol estadual. O clube venceu o Campeonato Estadual da segunda divisão no ano passado e com isso retornou a “nata” do futebol do Rio Grande do Norte. Para não passar vergonha como aconteceu em 2014, quando do seu rebaixamento, os dirigentes e os abnegados prometem não medir esforços para formação de uma equipe para, pelo menos, manter-se na elite. Com isso, primeiro foram feitas parcerias com empresas locais e Prefeitura para viabilizar financeiramente o futebol profissional. Apesar da crise econômica, o clube conseguiu o seu intento.
E depois foi firmado acordo com empresários, entre eles o ex-jogador Souza, pessoa influente no esporte, a fim de reforçar a equipe.
TIME BASE
Elias França, Sandro, Romeu, Gilmar e Rogerinho; Lano, Jair, Marcelo Assu e Cristiano Vieira (Léo Silva); Tiago Souza e Paulinho (Ila).
Técnico: Reginaldo Nascimento.
Os favoritos de sempre, ABC e América precisaram se desdobrar financeiramente para montar elencos minimamente competitivos. O Alvirrubro, que esperava o acesso para a Série B e não conseguiu teve que se contentar com os recursos financeiros que já tinha em 2015 para elaborar os gastos para 2016. Fez o certo e conseguiu segurar uma base que o coloca adiante dos concorrentes nesse início de temporada. O Alvinegro perdeu a verba da TV e o patrocínio de um banco federal após o rebaixamento. O orçamento foi diminuído e o clube ainda teve que enfrentar uma eleição presidencial tumultuada. Resultado disso: atraso na preparação e mais apostas que realidades no time do certame.
Entre os clubes de fora da capital, destaque para o equilibrado Globo. Sem problemas financeiros aparentes, o time manteve uma base e foi o que mais se preparou. Já o Potiguar/M e o Assu entram em campo como candidatos a zebra da competição.
ABC
Depois do rebaixamento para a série C na temporada passada, o ABC teve que fazer uma reconstrução para iniciar 2016. Começou pela presidência do clube, com o retorno de Judas Tadeu ao comando, no lugar de Rubens Guilherme Dantas. E, dentro de campo, o time foi praticamente mudado. De 2015, ficaram apenas os jogadores da base e o volante Márcio Passos. No comando da equipe, veio Narciso, ex-jogador do Santos, que teve passagens vitoriosas pelas bases do Corinthians, Santos e Palmeiras, além de ter feito bons trabalhos na Linense e Penapolense, ambos de São Paulo. Com pouco tempo de trabalho para remontar o time, o técnico do ABC sabe das dificuldades que vai enfrentar nesse início de temporada, mas, garante que o Alvinegro vai vir forte para buscar o título, que não vem desde 2012.
“Lógico que não teremos a equipe que queremos para a nossa estreia contra o Palmeira. Ainda falta chegar o Lúcio Flávio, mas estamos trabalhando, correndo contra o tempo e vamos ter uma boa equipe para começar bem a competição”, afirmou Narciso.
TIME BASE
Vaná; Filipi Souza, Gabriel, Gustavo Bastos e Hugo; Márcio Passos, Bida, Erivélton e Lúcio Flávio; Nando e Alemão.
Técnico: Narciso
ALECRIM
O Alecrim não está tendo vida fácil em 2016. O ano começou até promissor, com a nova direção do clube acertando uma parceria com uma empresa paulista que iria trazer atletas e comissão técnica para o Alviverde, assumindo os custos de todos. Mas, o que parecia bom não durou nem uma semana e o acerto foi desfeito. Com isso, o técnico Fernando Tonet, que continuou na comissão técnica, teve que refazer, não só os planos, como também a grande maioria do elenco, já que aqueles atletas que chegaram através da patrocinadora, foram dispensados. Por conta disso, um novo grupo foi montado às pressas e o tempo de trabalho para a estreia do Estadual foi reduzido para apenas cinco dias de pré temporada.
“É complicado, bem difícil trabalhar dessa maneira. Primeiro, estava fazendo a pré temporada com um grupo e depois que a parceria foi desfeita, mudou todo o elenco e, em questão de dois dias, estava com um grupo completamente novo nas mãos. Então, ainda estou conhecendo os jogadores e essa semana foi de muita conversa”, disse Tonet.
TIME BASE
Messi; Albert, Cleilson, Charles e Douglas (Francisco); Felipe Potiguar, Arês, Santiago e David; Ronaldo e Thiago Santos.
Técnica: Fernando Tonet.
AMÉRICA
Atual bicampeão estadual, o América entra no campeonato querendo seu terceiro título em sequência. E, para isso, o novo presidente rubro, Beto Santos, promoveu uma pequena reformulação no elenco, que foi eliminado ainda na primeira fase da série C do Brasileiro em 2015. Mas, manteve uma base da equipe, com jogadores consagrados pelos torcedores, como Flávio Boaventura e Zé Antônio Potiguar, além do atacante Thiago Potiguar e o grande nome do time, o meia Cascata.
Eles vão dar o suporte necessário para que Aluísio Guerreiro, uma surpresa quando foi anunciado como técnico americano para 2016, poder fazer um bom trabalho no comando do time e manter a hegemonia rubra no futebol potiguar, alcançada nas últimas temporadas.
“Com o comportamento excelente do grupo, com a diretoria não medindo esforços para nos dar condições e com a união de toda a comissão técnica, o trabalho não tem como dar errado. É muito satisfatório ver que as coisas estão correndo de forma positiva aqui no América. Isso dá tranquilidade”, disse.
TIME BASE
Pantera; Gabriel, Flávio Boaventura, Zé Antônio e Alex Cazumba; Felipe Macena, Thiago Dutra e Cascata; Mateuzinho (Reys), Thiago Potiguar e Luiz Eduardo. Técnico: Aluísio Guerreiro.
GLOBO
Desde de que foi fundado, em 2012, o Globo sempre entra no campeonato estadual para brigar pelas posições de cima da tabela. Nesse curto período de existência, a equipe já foi campeã da segunda divisão do Estadual e vice na primeira divisão, isso em 2014, quando perdeu o título para o América. Para esse ano, o presidente do clube, Marconi Barretto projeta uma disputa mais acirrada, com sua equipe brigando por uma das vagas nas competições nacionais do segundo semestre, como a série D e de 2017, como Copa do Brasil e do Nordeste. “É uma competição de tiro curto e não podemos errar. Vamos colocar em prática tudo que foi treinado e vamos buscar o caminho da vitória, respeitando a equipe do Potiguar. Vai ser difícil, mas vamos buscar os nossos objetivos”, afirmou Higor César.
A base do time é praticamente a mesmo que vem atuando nas últimas temporadas, com Rafael, Jamerson, Renatinho Potiguar e Romarinho. E, no comando da equipe está o técnico Higor César, que retornou ao clube no final da temporada passada.
TIME BASE
Rafael; Geovane, Alex, Jamerson e Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Renatinho Potiguar e Rivaldo; Romarinho e Vavá.
Técnico: Higor César.
PALMEIRA
A situação do Palmeira é uma das mais complicadas das equipes que vão participar do campeonato estadual. O time tem pouco investimento e, por isso, não consegue contratar jogadores de renome no futebol do Rio Grande do Norte. A grande aposta são os jovens que vieram trazidos pela empresa parceira do clube, para tentar armar uma equipe competitiva. E, para isso, a direção contratou o experiente lateral direito Índio, de 36 anos, que foi campeão brasileiro e mundial pelo Corinthians. Ele chega para ser a referência da equipe dentro de campo. “Só em poder ter um jogador como Índio no nosso elenco, que foi campeão por onde passou, já mostra um Palmeira bem diferente do que o que vinha disputando o campeonato nos últimos anos”, afirmou o presidente do clube, Cal.
TIME BASE
Escalação não divulgada pela direção do clube de Goianinha.
BARAÚNAS
Diferente da edição passada do Campeonato Estadual, quando o time precisou sair de Mossoró para cumprir cinco jogos devido punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/RN), o Baraúnas inicia a disputa jogando no seu campo habitual – Estádio Nogueirão –, junto com a sua fanática torcida. “O povo de Macau nos recebeu muito bem no ano passado, fizemos parceria com a Prefeitura de lá, mas atuar no campo em que o time conhece e principalmente jogar ao lado da sua torcida, é outra coisa bem diferente, muito importante. Isso nos anima”, comentou a presidente Josirene Ribeiro se referindo à cidade litorânea, que foi a “casa” do tricolor em 2015. Este ano, o “Leão” apresenta uma mescla de atletas conhecidos da torcida e outros bem novatos.
TIME BASE
Érico; Victor, Nildo e Cláudio Baiano; Batata, Junior Borracha, Da Silva, Murillo e Deivinho; Fabinho Cambalhota e Robert.
Técnico: Givanildo Sales.
POTIGUAR
O Potiguar começa a disputa sob a desconfiança do torcedor e da mídia. Isso porque o time teve pouco tempo de preparação – apenas 17 dias – e ainda assim precisou dispensar e contratar algumas peças, o que expõe um planejamento meio confuso. No entanto, a sua diretoria responsabilizou à crise econômica que afetam vários segmentos do Brasil e também o atraso da Prefeitura no repasse de verba ainda referente o patrocínio do campeonato de 2015 à dificuldade de viabilizar o time para iniciar a preparação com todos os atletas em dezembro. O problema incomodou o técnico Bira Lopes, que demonstrou preocupação. Ele teve que refazer toda a programação de trabalho, precisando “queimar etapas” de treinos específicos para se readequar à realidade.
TIME BASE
Santos, Ramon, Anselmo e Marinho (Pedro Dias); Magno, Jozicley, Dunga, Radames e Ciel; Carlos Alberto e João Manoel. Técnico: Bira Lopes.
ASSU
O Assu está de volta à elite do futebol estadual. O clube venceu o Campeonato Estadual da segunda divisão no ano passado e com isso retornou a “nata” do futebol do Rio Grande do Norte. Para não passar vergonha como aconteceu em 2014, quando do seu rebaixamento, os dirigentes e os abnegados prometem não medir esforços para formação de uma equipe para, pelo menos, manter-se na elite. Com isso, primeiro foram feitas parcerias com empresas locais e Prefeitura para viabilizar financeiramente o futebol profissional. Apesar da crise econômica, o clube conseguiu o seu intento.
E depois foi firmado acordo com empresários, entre eles o ex-jogador Souza, pessoa influente no esporte, a fim de reforçar a equipe.
TIME BASE
Elias França, Sandro, Romeu, Gilmar e Rogerinho; Lano, Jair, Marcelo Assu e Cristiano Vieira (Léo Silva); Tiago Souza e Paulinho (Ila).
Técnico: Reginaldo Nascimento.
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